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O Nós do Morro completa 32 anos de história, e para comemorar essa marca, estreia o espetáculo “Enco

  • 1 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

O Nós do Morro completa 32 anos de história, e para comemorar essa marca, estreia o espetáculo “Encontros, 32 anos depois”


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O texto é uma releitura do Grupo Nós do Morro de sua primeira produção, que estreia no dia 31 de maio no Casarão do Nós do Morro, no Vidigal. A produção foi a primeira a ser apresentada pelo grupo, em 1987. Com argumentos preparados por Luís Paulo Corrêa e Castro, a história fala da vida dos adolescentes do Vidigal na década de 80, mostrando os principais pontos de encontro e reunião e os problemas enfrentados no cotidiano dos moradores de uma favela em plena “década perdida”. Apesar da diferença de 31 anos entre a primeira montagem e essa, a importância ainda é bastante latente na história, não somente do Nós do Morro, mas de tantas outras comunidades espalhadas pelo Rio de Janeiro e pelos demais estados brasileiros. A remontagem desse espetáculo é a prova de que a semente germinada com a criação do Nós do Morro frutificou, mostrando que a iniciativa idealizada por Guti Fraga, Fred Pinheiro, Luís Paulo Corrêa e Castro e Fernando Mello da Costa serviu de espelho para uma série de movimentos culturais criados em favelas e bairros da periferia, formando crianças, jovens e adultos, mostrando que a vida vivida na arte é muito mais bonita de ser vivida. Hoje, após tantas décadas e mudanças no mundo, a peça volta à cena em uma releitura assinada por Fabrício Santiago, com colaboração de Álamo Facó. O argumento é o mesmo e os conflitos permanecem, mas as situações foram adaptadas para o contexto atual, com a dinâmica de uma sociedade cada vez mais impactada pela globalização. A remontagem desse espetáculo é a prova de que a semente germinada com a criação do Nós do Morro frutificou, mostrando que a iniciativa idealizada por Guti Fraga, Fred Pinheiro, Luís Paulo Corrêa e Castro e Fernando Mello da Costa serviu de espelho para uma série de movimentos culturais criados em favelas e bairros da periferia, formando crianças, jovens e adultos e mostrando que a vida vivida na arte é muito mais bonita de ser vivida. – “Ainda criança, o maior sonho da minha vida era simplesmente conseguir viver da minha arte. E, ao ter a sorte de encontrar com a escola de teatro Nós do Morro, o meu sonho se tornou possível. Retornar ao grupo nesse momento como dramaturgo é um dos presentes mais especiais de toda minha trajetória” – diz Fabrício Santiago, dramaturgo de “Encontros 32 anos depois”. – “O texto falava do cotidiano da favela, porque era importante que os moradores se reconhecessem e, através dessa experiência, vislumbrassem a vivência artística como algo próximo e tangível; atuando pela democratização do acesso à arte. Acreditávamos na possibilidade de aliar formação artística à responsabilidade social. Entendíamos o processo de criação artística como uma filosofia de vida, capaz de formar cidadãos atentos aos problemas do mundo e generosos com os outros. Então, remontar esse texto é uma forma de reafirmar que continuamos acreditando em tudo o que nos motivou desde o início. A nossa história nos mostra que o Grupo Nós do Morro é uma iniciativa que deu certo e, diante desses 32 anos, temos a certeza de que apenas começamos. Que venham os próximos 32” – salienta Guti Fraga. O elenco tem ensaiado no espaço do Nós do Morro, no Vidigal, com aulas de voz, canto, improviso e uma extensa carga horária de preparação corporal que acontecem concomitantemente aos ensaios. Além da temporada no Vidigal, eles fazem apresentações durante o mês de junho em algumas arenas que incluem os bairros da Penha, Madureira e Pavuna. Lá, além da apresentação, eles fazem debate sobre arte e cultura encerrado com SLAN de poesia. TEXTO: Jefferson Brunner Link: http://www.vozdascomunidades.com.br/colunas/diversao-arte/nos-do-morro-estreia-espetaculo-amanha-31-no-vidigal/

 
 
 

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